domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pessoas

Tenho dois ensaios académicos para redigir e uma boa quantidade de livros para ler. As ideias esvoaçam por aí, com medo de se tornarem reais. Conheço muita gente. Conheço pessoas gordas, magras, velhas e novas, de olhos claros, escuros e assim assim. Pessoas que sempre quis conhecer e outras que nem por isso. Pessoas despreocupadas e outras amarguradas. Mas todas possuem algo em comum. Não sei como chamar a esta característica que se mostra em qualquer rua, ruela, avenida ou viela onde eu passe. É uma característica comum, que descreve um povo e não uma pessoa apenas. Não vagueia solitária, pelo contrário. Faz-se acompanhar de muitas outras características que juntas me forçam a apelidar o povo português de sonhador. Sim, somos um povo sonhador. Conheço muita gente. Aqueles que sonham, aqueles que falam, aqueles que ouvem e ocasionalmente, encontro por aí aqueles que para além de sonharem, falarem e ouvirem, também realizam. Aqueles que sonham? Encontro-os perdidos por aí com as minhas ideias e tal como elas, têm medo de se tornarem algo. Embora perdidos, agrada-me o simples facto de existirem.

Redigido a 20 de Fevereiro de 2010

4 comentários:

  1. Agora somos amigas de blogue! Ainda bem que resolveste aderir a isto. Faz-nos bem escrever. E sonhar? Sim, também sonhar. Nunca deixes de o fazer Laria, continua sonhadora, romântica, e a ansiar o amor eterno! Não deixes de pensar assim só porque pessoas (como eu) te dizem que isso não existe.
    Beijinhos Leo, continua a escrever e a ler os meus textos ahah

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  2. Percebo. Pode ser estranho sentirmo-nos bem por haver sonhos perdidos por aí, mas é por causa disso que sabemos que ainda somos todos capazes de sonhar.

    Continua, Leo!

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