Cada vez mais te afundas no barulho envolvente. Conquistas o que não queres, deixas partir quem sempre desejaste. Dentro de ti há um fogo que não queima, mas deixa marca. Nunca se apaga e não se deixa apanhar. Tu és fogo e queimas tudo à tua volta. Queimas as pessoas e as coisas. Tudo é agora cinzas. Do que sempre foi, só agora restas tu e nada mais. São quilómetros de distância que deixaste de todas as pessoas e não queres nem mais um centímetro. Mas também não queres aproximação. Queres que fiquem, apenas que fiquem onde estão. Não se mexes, não se movam, não se movimentem. Quero que tudo permaneça estático até que eu queira voltar a mexer-me de novo também.
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